Existem diariamente diversas discussões sobre a
educação inclusiva, mais não temos ainda esta modalidade de educação
acontecendo em nosso país. O que é comum ver ainda, é a educação especial, ou seja,
no que se refere a matricula de pessoas com necessidades educativas especiais, na
escola regular.
Os decretos e as leis são bem claros e convincentes,
mais o dia-a-dia, não é tão agradável, pois as contradições e distorções são
concomitantes.
Será que as pessoas com NEE escolheriam a educação
inclusiva ou preferiria continuar num espaço homogêneo?
Estes espaços homogêneos poderia ser uma escola
especial, que oferece profissionais, recursos e espaços propícios, que
contribui com o avanço destes alunos, mais tem a ausência de outros personagens
sem deficiência, o que se difere, das escolas com diferentes pessoas e
singularidades, que convive todos, mais não disponibiliza profissionais
capacitadissimos, recursos e espaços acessíveis, para as pessoas com NEE.
Quando acompanhamos o dia-a-dia escolar dos alunos, a
gente dá de cara, com princípios e critérios, que se dizem inclusiva, mais no
final, são seletivos, classificatórios e subestimáveis um exemplo, é o processo
avaliativo, se analisado bem, em momento algum, contempla o aluno com NEE, pois
muitas vezes, os critérios focam mais, a escrita e a leitura.
E o que dizer, de um aluno (a),que demonstrou avanços
significativos,ler silabicamente,faz leitura de imagens,tem um bom raciocínio,entre
outros,mais não aprendeu a ler fluente?
A educação junto dos seus fazedores de educação é
claro, que existem exceções, fixam o olhar no aluno, somente no que ele escreve
e ler, e deixo a passar despercebidas, habilidades que poderiam ser usadas, para
superar dificuldades, no processo de aprendizagem, que não, é só aprender a ler
e a escrever.
Retorno a questão da educação das pessoas com
NEE,será que já foi feito uma avaliação,se realmente houve avanços na educação
destas pessoas?não estou sendo pessimista,mais sim,reflexiva e realista,pois o
dia-a-dia,está mostrando outras situações,que não,está sendo muito boas,pois
não existe um critério claro no nosso país,para avaliar os alunos com
NEE,existe muitas discussões,leituras que comentam,mais não determina.
Enquanto, não houver critérios avaliativos
determinados, vamos ter alunos avançando, mais retidos, porque não sabe ler
fluente ou porque não sabe calcular, e tantas e outras situações, que a gente
só ver melhor, em todo final de ano. E o pior, os responsáveis por progredir ou
reter, não sabe dar explicações, do porque, pois a resposta já é automática, O
aluno não sabe ler, escrever, calcular... Então, como vai ser este aluno sempre
vai ser retido?Ele (a) não aprendeu nada o ano todo?
Produzido por Fábia R.Lopes
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