Por muito
tempo,as pessoas com deficiência auditiva/surdez foram consideradas
pessoas com deficiência intelectual, doente mental,devido no
contexto histórico social,não existir pesquisas e areas de
conhecimentos que identificasse e caracterizasse qual o tipo de
deficiência.Ao passo,que surge o avanço do conhecimento cientifico
seguido de grandes pesquisas na área de saúde,as deficiência vão
sendo classificadas e explicadas.
Dessa forma,a
pessoa com perdas auditiva,mesmo o grau de surdez leve,moderada ou
profunda eram confundidas com deficientes intelectuais,por não ter
a linguagem desenvolvida ou pelo simples fato de ter um distúrbio
na fala ,que na atualidade são classificados pela área da
fanoaudiologia de acordo com o problema.
Ainda assim,hoje
existem confusões em relação às diferentes classificações e
conceitos sobre a surdez e a deficiência auditiva que quase sempre é
confundida com a Surdez,já que,numa visão educacional inclusiva é
tratado diferentemente,mesmo que valoriza e reconhece o
laudo/diagnóstico médico da visão clinica,que defende a idéia de
que deficientes auditivos necessitam ser usuário de prótese
auditiva,implante coclear,claro que não é todos,que adotam esta
visão.
Na atualidade,as
escolas recebem crianças com perda auditiva bilateral com um
diagnóstico de Hipoaucusia,que na grande maioria necessitam usar
prótese,e não sabe como trabalhar com esta criança,que apresenta
diferentes sinais,seja no comportamento dentro da sala de aula,na
aprendizagem,que é um dos pontos mais afetados,quando a perda
auditiva não é detectada e, os meios viáveis não são
providenciados,tanto dentro da escola como em outros setores que
envolvem reabilitação,tanto auditiva como social e psicológica.
É interessante
notar,que ao recebermos um pessoa surda na sala de aula,já é
claro,o uso da Língua brasileira de Sinais-LIBRAS,meio de
comunicação no qual possibilita ao Surdo,sendo esta a língua
escolhida,de não só se comunicar,como também entender,processar
informações mais complexas do seu dia-a-dia.Mais,o surdo não é só
Libras,ele tem a sua identidade que necessita ser conhecida e
respeitada nos diferentes ambientes,o qual o Decreto de Nº
5.626/2005 e a lei de Nº 10.436/2002 garante.
Existem
diferentes vantagens, que um Surdo, tem sobre àquele que tem
resíduos auditivos e tem uma linguagem desenvolvida,pois ele pode
falar,mas mesmo assim,não significa,que o mesmo escuta,e se
ouvir,também não significa que este deficiente auditivo entendeu ou
processou a mensagem do interlocutor/receptor.
Por
isso,a importância da parceria entre escola,família e profissionais
da área de saúde,devido muitas vezes,a perda auditiva não ser
detectada antes para que,providências maiores possam ser
tomadas.Quando a criança frequenta a educação infantil e o
professor tem esta atitude de observar e trabalhar estas áreas de
percepção auditiva,visual e corporal,este orienta a família,a
procurar profissionais especializados nesta área,como
otorrinolaringologista e os fonoaudiolog@s.
A pessoa que tem
o diagnóstico de deficiente auditivo ,no qual teve a perda antes e
principalmente após aquirir a linguagem,necessita de acessibilidades
para o ensino e aprendizagem,que muitas vezes não estão disponíveis
na sociedade e mais especificamente dentro da sala de aula e nos
diferentes setores.
É um desafio
para, estes conviver com tão grandes e diferentes ruídos/barulhos,o
qual com a ajuda da prótese, consegue identificar os sons,mas mesmo
assim,na escola e outros ambientes,o acesso é
imprescindível,principalmente na escola,que necessita se adaptar e
oferecer acessibilidade na comunicação,etc.
Em relação ao
Surdo é necessário oferecer além de outros meios,a presença de
intérprete da Língua de Sinais-LIBRAS,que realmente domine a Língua
de Sinais e tenha ainda conhecimento da Língua Portuguesa e outros
conhecimentos essenciais para o exercer da sua função e para o bom
desenvolvimento do aluno(a)com Surdez .
Produzido por Fábia Ribeiro Lopes,2011.
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