terça-feira, 25 de outubro de 2011

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA/SURDEZ


Por muito tempo,as pessoas com deficiência auditiva/surdez foram consideradas pessoas com deficiência intelectual, doente mental,devido no contexto histórico social,não existir pesquisas e areas de conhecimentos que identificasse e caracterizasse qual o tipo de deficiência.Ao passo,que surge o avanço do conhecimento cientifico seguido de grandes pesquisas na área de saúde,as deficiência vão sendo classificadas e explicadas.
Dessa forma,a pessoa com perdas auditiva,mesmo o grau de surdez leve,moderada ou profunda eram confundidas com deficientes intelectuais,por não ter a linguagem desenvolvida ou pelo simples fato de ter um distúrbio na fala ,que na atualidade são classificados pela área da fanoaudiologia de acordo com o problema.
Ainda assim,hoje existem confusões em relação às diferentes classificações e conceitos sobre a surdez e a deficiência auditiva que quase sempre é confundida com a Surdez,já que,numa visão educacional inclusiva é tratado diferentemente,mesmo que valoriza e reconhece o laudo/diagnóstico médico da visão clinica,que defende a idéia de que deficientes auditivos necessitam ser usuário de prótese auditiva,implante coclear,claro que não é todos,que adotam esta visão.
Na atualidade,as escolas recebem crianças com perda auditiva bilateral com um diagnóstico de Hipoaucusia,que na grande maioria necessitam usar prótese,e não sabe como trabalhar com esta criança,que apresenta diferentes sinais,seja no comportamento dentro da sala de aula,na aprendizagem,que é um dos pontos mais afetados,quando a perda auditiva não é detectada e, os meios viáveis não são providenciados,tanto dentro da escola como em outros setores que envolvem reabilitação,tanto auditiva como social e psicológica.
É interessante notar,que ao recebermos um pessoa surda na sala de aula,já é claro,o uso da Língua brasileira de Sinais-LIBRAS,meio de comunicação no qual possibilita ao Surdo,sendo esta a língua escolhida,de não só se comunicar,como também entender,processar informações mais complexas do seu dia-a-dia.Mais,o surdo não é só Libras,ele tem a sua identidade que necessita ser conhecida e respeitada nos diferentes ambientes,o qual o Decreto de Nº 5.626/2005 e a lei de Nº 10.436/2002 garante.
Existem diferentes vantagens, que um Surdo, tem sobre àquele que tem resíduos auditivos e tem uma linguagem desenvolvida,pois ele pode falar,mas mesmo assim,não significa,que o mesmo escuta,e se ouvir,também não significa que este deficiente auditivo entendeu ou processou a mensagem do interlocutor/receptor.
Por isso,a importância da parceria entre escola,família e profissionais da área de saúde,devido muitas vezes,a perda auditiva não ser detectada antes para que,providências maiores possam ser tomadas.Quando a criança frequenta a educação infantil e o professor tem esta atitude de observar e trabalhar estas áreas de percepção auditiva,visual e corporal,este orienta a família,a procurar profissionais especializados nesta área,como otorrinolaringologista e os fonoaudiolog@s.
A pessoa que tem o diagnóstico de deficiente auditivo ,no qual teve a perda antes e principalmente após aquirir a linguagem,necessita de acessibilidades para o ensino e aprendizagem,que muitas vezes não estão disponíveis na sociedade e mais especificamente dentro da sala de aula e nos diferentes setores.
É um desafio para, estes conviver com tão grandes e diferentes ruídos/barulhos,o qual com a ajuda da prótese, consegue identificar os sons,mas mesmo assim,na escola e outros ambientes,o acesso é imprescindível,principalmente na escola,que necessita se adaptar e oferecer acessibilidade na comunicação,etc.
Em relação ao Surdo é necessário oferecer além de outros meios,a presença de intérprete da Língua de Sinais-LIBRAS,que realmente domine a Língua de Sinais e tenha ainda conhecimento da Língua Portuguesa e outros conhecimentos essenciais para o exercer da sua função e para o bom desenvolvimento do aluno(a)com Surdez .
Produzido por Fábia Ribeiro Lopes,2011.

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