Umas das mais complexas deficiências
não só para conceituá-la como também para buscar formas e
práticas de lidar no contexto escolar, é a Deficiência
intelectual,que na sua complexidade gera grandes questionamentos no
meio acadêmico,que é um dos espaços,que mais faz estes tipos de
perguntas e problematizações.
Por isso, inicio a discussão da
temática,levantando a pergunta: Deficiência mental ou
Intelectual?Devido muitas vezes refletir,em que aconteceu a
mudança?Foi uma mudança positiva ou simplesmente aconteceu
alterações etimológicas?
Certamente ao aprofundar melhor nas
duas etimologias,a que mais sobressai no ponto de vista de práticas
e literaturas,ainda é a Deficiência Mental.
A que se deve a
deficiência mental?Quais são as causas de sua aparição?A
deficiência é uma característica comum de situações causadas por
uma etiologia variada, pelas mais heterogêneas razões. Não
constitui uma unidade nosológica, mas uma qualidade ou uma condição
comum a quadros, a anomalias de natureza distinta e de origem também
distinta, nem identificável ou, muito menos, atribuível a uma única
causa. (FIERRO, 2004, p.201)
Ao analisarmos, na perspectiva
inclusiva, a intenção é bem aceita, no que tange a etimologia
mudar, mas, no entanto, onde aconteceram as mudanças nas
práticas?São poucas, se visualizarmos, porque,o problema não está
na etimologia,mais sim,na atitude.A
etimologia Deficiência intelectual só vai ter sentido quando
realmente haver uma decisão de mudar também a prática desde
o sistema educacional nas suas mazelas concebidas e implantadas ao
professor(a),que socializa estas mazelas.
Do mesmo modo como
ocorreu em outros âmbitos do comportamento humano, tudo o que se
refere à deficiência mental, à sua realidade e ao seu tratamento
sofreu mudanças profundas quanto a conceito, análise e atenção
prática. (FIERRO, 2004, p.193)
Para melhor ater-nos,a mudança
etimologia,não concebeu um conceito ainda,que fosse realmente aceito
com unanimidade,pelas diversas características sindrômicas que
estão relacionadas à Deficiência Mental/Intelectual.Um pouco
irônico,mais é o real.O bom do novo termo,Deficiência
Intelectual,se baseia na palavra,Ampliar,porque se um dos deficientes
não ter a habilidade em tal área,terá em outra.
O segredo de um deficiente
desenvolver-se mais, ainda está nas mãos da família,no sentido,de
alguns pais,começar a estimulação precoce mais cedo e oferecer um
ambiente familiar com tudo que roga,uma vivência familiar.
Uma família que aceita uma criança
com deficiência mental,tem mais possibilidade de conviver e buscar
incluir seu filhos nos diferentes momentos,mais do que,àquela que
isola,maltrata e busca só seus interesses imediatos,ou seja,de uma
forma clara,O benefício(INSS).
A pessoa com deficiência
costuma ter uma grande dependência afetiva e comportamental com
relação a outras pessoas. Tal dependência é a herdeira ou,mais do
que isso,a forma duradoura do apego, um vínculo primordial nos
primeiros anos da infância,vínculo este estabelecido antes de tudo
com a mãe e depois com outras figuras adultas protetoras.( (FIERRO,
2004, p.199)
Vê-se, a importância da família e
da escola tratar bem a criança, seja ela, com ou sem deficiência
mental,pois conforme estudos e pesquisas tanto na área de
deficiência mental como psicológica,a sociedade,e vamos nos
ater,nos ambientes familiares e educacionais,podem está reproduzindo
crianças com deficiências.
Não quer dizer, que as crianças com
deficiências, principalmente mental, têm que ser tratadas como
coitadinhas e incapazes, não, por que elas a cada dia, demonstram o
quanto são capazes, tanto de estudar, casar, trabalhar,etc.
A sociedade em meio a tantos avanços
científicos e individualidade não têm tempo de observar avanços
mesmo que lentos das pessoas com necessidades educativas especiais,
digo isto, dos profissionais que, atuam na educação, cristaliza
tanto o método de ensino e no seu plano de aula, que não percebe os
avanços que a criança está tendo,é claro,que existe professores
que percebem e ainda fazem a diferença dentro da sua sala de aula.
Produção de Fábia Ribeiro Lopes,2011
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