terça-feira, 25 de outubro de 2011

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


Umas das mais complexas deficiências não só para conceituá-la como também para buscar formas e práticas de lidar no contexto escolar, é a Deficiência intelectual,que na sua complexidade gera grandes questionamentos no meio acadêmico,que é um dos espaços,que mais faz estes tipos de perguntas e problematizações.
Por isso, inicio a discussão da temática,levantando a pergunta: Deficiência mental ou Intelectual?Devido muitas vezes refletir,em que aconteceu a mudança?Foi uma mudança positiva ou simplesmente aconteceu alterações etimológicas?
Certamente ao aprofundar melhor nas duas etimologias,a que mais sobressai no ponto de vista de práticas e literaturas,ainda é a Deficiência Mental.

A que se deve a deficiência mental?Quais são as causas de sua aparição?A deficiência é uma característica comum de situações causadas por uma etiologia variada, pelas mais heterogêneas razões. Não constitui uma unidade nosológica, mas uma qualidade ou uma condição comum a quadros, a anomalias de natureza distinta e de origem também distinta, nem identificável ou, muito menos, atribuível a uma única causa. (FIERRO, 2004, p.201)

Ao analisarmos, na perspectiva inclusiva, a intenção é bem aceita, no que tange a etimologia mudar, mas, no entanto, onde aconteceram as mudanças nas práticas?São poucas, se visualizarmos, porque,o problema não está na etimologia,mais sim,na atitude.A etimologia Deficiência intelectual só vai ter sentido quando realmente haver uma decisão de mudar também a prática desde o sistema educacional nas suas mazelas concebidas e implantadas ao professor(a),que socializa estas mazelas.

Do mesmo modo como ocorreu em outros âmbitos do comportamento humano, tudo o que se refere à deficiência mental, à sua realidade e ao seu tratamento sofreu mudanças profundas quanto a conceito, análise e atenção prática. (FIERRO, 2004, p.193)

Para melhor ater-nos,a mudança etimologia,não concebeu um conceito ainda,que fosse realmente aceito com unanimidade,pelas diversas características sindrômicas que estão relacionadas à Deficiência Mental/Intelectual.Um pouco irônico,mais é o real.O bom do novo termo,Deficiência Intelectual,se baseia na palavra,Ampliar,porque se um dos deficientes não ter a habilidade em tal área,terá em outra.
O segredo de um deficiente desenvolver-se mais, ainda está nas mãos da família,no sentido,de alguns pais,começar a estimulação precoce mais cedo e oferecer um ambiente familiar com tudo que roga,uma vivência familiar.
Uma família que aceita uma criança com deficiência mental,tem mais possibilidade de conviver e buscar incluir seu filhos nos diferentes momentos,mais do que,àquela que isola,maltrata e busca só seus interesses imediatos,ou seja,de uma forma clara,O benefício(INSS).

A pessoa com deficiência costuma ter uma grande dependência afetiva e comportamental com relação a outras pessoas. Tal dependência é a herdeira ou,mais do que isso,a forma duradoura do apego, um vínculo primordial nos primeiros anos da infância,vínculo este estabelecido antes de tudo com a mãe e depois com outras figuras adultas protetoras.( (FIERRO, 2004, p.199)


Vê-se, a importância da família e da escola tratar bem a criança, seja ela, com ou sem deficiência mental,pois conforme estudos e pesquisas tanto na área de deficiência mental como psicológica,a sociedade,e vamos nos ater,nos ambientes familiares e educacionais,podem está reproduzindo crianças com deficiências.
Não quer dizer, que as crianças com deficiências, principalmente mental, têm que ser tratadas como coitadinhas e incapazes, não, por que elas a cada dia, demonstram o quanto são capazes, tanto de estudar, casar, trabalhar,etc.
A sociedade em meio a tantos avanços científicos e individualidade não têm tempo de observar avanços mesmo que lentos das pessoas com necessidades educativas especiais, digo isto, dos profissionais que, atuam na educação, cristaliza tanto o método de ensino e no seu plano de aula, que não percebe os avanços que a criança está tendo,é claro,que existe professores que percebem e ainda fazem a diferença dentro da sua sala de aula.

Produção de Fábia Ribeiro Lopes,2011

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